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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Solto No Rio o arbitro Djalma Beltrami

Horas após ser solto nesta quarta-feira (21), o coronel da Polícia Militar, Djalma Beltrami, desabafou e disse que é inocente. “Eu nunca recebi propina na minha vida”, disse o comandante do 7º BPM (São Gonçalo), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Ele havia sido preso, sob suspeita de chefiar um esquema de corrupção, que recebia de traficantes R$ 160 mil por mês. Outros 10 PMs também foram presos suspeitos de participar do grupo.
O plantão judiciário do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) concedeu o habeas corpus do comandante  nesta madrugada. A decisão foi do desembargador Paulo Rangel. Na sentença, ele criticou a atuação do delegado da Divisão de Homicídios de Niterói, Alan Luxardo, e do juiz de São Pedro da Aldeia, que autorizou a prisão.
Na decisão, o desembargador declarou: "Estão brincando de investigar. Só que esta brincadeira recai,(..) nas costas de um homem que, até então, é sério, tem histórico na polícia de bons trabalhos prestados e vive honestamente". O magistrado também determinou que o nome de Beltrami seja retirado da investigação até que novos elementos apareçam.
O coronel deixou o Quartel General da Polícia Militar por volta das 4h, num carro particular. Ele ficou numa sala do QG por cerca de 44 horas.



Envolvimento de PMs
Em sua primeira entrevista em liberdade, o comandante falou: “Eu nunca recebi propina na minha vida, eu nunca participaria de nenhum esquema dessa natureza, porque em 27 anos de polícia, a minha história dá esse resultado, e eu nunca mandei ninguém falar por mim ou iria mandar alguém falar por mim”, argumentou o coronel sobre a gravação divulgada pela Polícia Civil, que mostrariam conversas entre traficantes e PMs do quartel de São Gonçalo. Nas conversas há referências ao pagamento de propina ao 01, que segundo o delegado Alan Luxardo, que comandou as investigações, seria o coronel Djalma Beltrami

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